segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quem deveria vestir a camisa da empresa?

Na minha última postagem questionei qual a saída para empresas globais com atividades locais engessadas quando o assunto é comunicação interna. Dessa vez a questão retrata aquelas famosas empresas que não promovem ou possibilitam a existëncia de um processo comunicacional que visam além de prëmios, reportagens e publicidade, que são em muitos dos casos, falsos, comprometidos e comprados.

Wilson da Costa Bueno, jornalista e professor da Umesp e ECA/USP, reproduz em seu artigo o descontentamento com tais práticas de algumas empresas ditas e/ou consideradas de primeiro escalão. Uma de suas indagações é como o funcionário irá vestir a camisa da empresa se em muitas das vezes nem mesmo os chefes e diretores o fazem. Critica o desdenho das organizações que enaltecem seus funcionários mas quando se veem em um momento de crise viram as costas e simplismente promovem demissões em massa.

Para ele: ''A comunicação interna anda um horror, reduzindo-se quase sempre a um veículo formal, absolutamente pausterizado, cosmético, repleto de baboseiras, mais um instrumento de convencimento (que não funciona) do que de interação. Os house-organs continuam repetindo a velha cantilena de "babar" sobre a empresa e principalmente sobre as chefias e direções, aquela história de "somos a melhor empresa para trabalhar", "ganhamos o selinho tal", "vencemos o prêmio de comunicação" etc etc. Enfim, uma hipocrisia e um cinismo que só enganam diretores e empresários acostumados a receber elogios porque têm um ego avantajado e preferem ouvir mentiras do que encarar a verdade''.

Em sua opinião os funcionários só irão vestir as camisa dessas empresas representandas no artigo, salvo exceções, quando realmente valer a pena.

Confira o artigo na íntegra, publicado no site comunicaçãoempresarial.com.br, pelo link:
http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/artigos/comunicacao_interna/artigo4.php

Postado por Renato Calixto

Comunicação é contar história

Não pretendo abordar aqui formas alternativas de comunicação, como grupo de teatros corporativos, gibis organizacionais, dentre outros, mesmo sendo estes bastante úteis e criativos. O título dessa postagem foi retirado de uma entrevista dada em maio de 2008, pelo escritor, palestrante, professor e consultor de comunicação estratégica e marketing, Mario Persona.

Nessa entrevista Persona aborda a importância e o real valor da mensagem institucional, que muitas vezes determinadas organizações, por estarem mais preocupadas em se “atualizar” e estar on-line com a exigência da comunicação com seus públicos, esquecem-se do foco principal da comunicação: a mensagem.




Postado por Melina Prado

TV Corporativa? Sim!

Sem dúvida, a televisão é um dos principais meios de comunicação e entretenimento utilizado por grande parte da população mundial. Partindo desse pensamento, a TV corporativa torna-se um excelente recurso para organizações que pretendem se comunicar com precisão, por meio de um canal dinâmico e de grande familiaridade aos seus diversos públicos internos.

O mais interessante da TV Corporativa, é que além de ser forte aliada à uma comunicação organizacional eficaz, seu apelo imagético e dinâmico abre espaço à criatividade e a constante inovação, fatores pelos quais os próprios funcionários podem participar de sua construção e fazer parte de seu conteúdo. Dentro desta proposta, se abre mais uma oportunidade: a integração da comunicação interna, de atuação decisiva na motivação, participação e integração dos funcionários com o recurso, com as demais áreas da organização.

Comunicar, informar e inovar sem perder a identidade é o grande desafio da organização e do profissional de comunicação quando adere a TV Corporativa como um veículo interno consistente. Difícil? Sim. Contudo, as inovações tecnológicas estão disponíveis hoje para auxiliar a comunicação, e desta forma também a TV Corporativa, à informar, divulgar, entreter e até mesmo prestar serviços de forma simples e interativa.

A TV Corporativa tem sua eficácia comprovada por meio de diversos cases divulgados no mercado, os quais comprovam que esse veículo colabora para a melhora da comunicação interna, divulga e fortalece a cultura organizacional e é visto como um canal democrático de informações. Vale a pena tentar? Sim!

Postado por Melina Prado

Tudo o que você precisa saber sobre o twitter

Em agosto, a Talk Interactive uma agência especializada na formulação de estratégias de marketing digital, mídias sociais e tecnologias 2.0 lançou o guia: " Tudo o que você precisa saber sobre o Twitter" com orientações sobre como tirar o melhor proveito desta ferramenta.

O guia pode ser baixado no site www.talk2.com.br

Enquanto você baixa o guia, fica aí alguns dos benefícios desta ferramenta:

Escutar - acompanhar a conversa sobre assuntos de interesse da empresa de uma maneira que não é possível por outros veículos,fazer perguntas

Informar - o Twitter se torna uma extensão do blog para compartilhar novidades,educar o consumidor em relação a informações erradas, responder na hora tirando proveito da possibilidade de falar em tempo real.

Promoções - atrair clientes ativos na rede organizando eventos presenciais.No caso de empresas de entretenimento, é possível realizar encontros com fãs, distribuir fotos exclusivas e tuitar ao vivo de eventos.


Postado por Heloiza Gonçalves

A estratégia de comunicação da Odebrecht em cinco continentes


Dos 64 anos da Odebrecht no Brasil, pelo menos 44 deles foram passados como uma empresa absolutamente fechada à sociedade, um comportamento, até então, típico de organizações que têm como clientes outras companhias e não o consumidor final. A redemocratização do País e uma crise no começo dos anos 90 impulsionaram a construtora baiana a investir na comunicação.


O resultado pode ser medido em números. A cada mês, 750 notícias da empreiteira são publicadas em jornais e revistas brasileiras, uma média de dez notícias por hora.

Há outros números igualmente significativos. Desde de 1991, a Odebrecht ganhou 22 vezes o Prêmio Aberje, a mais importante premiação de comunicação empresarial do Brasil.


Essa performance é diretamente relacionada à gestão do setor na companhia e ao investimento em uma equipe profissional para a elaboração de políticas e produtos de divulgação de primeiro mundo. Confira as três estratégias da organização na área.


- Aposta na descentralização

- Apoio brasileiro

- Um patrimônio chamado imagem.



"Nossa preocupação é atender rapidamente às demandas da imprensa e agir com transparência", afirma Leonardo Maia, porta-voz da equipe de Relações Institucionais da Odebrecht S.A em Salvador.


De fato estes são um grande resultado da engenharia da comunicação da Odebrecht.


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Talita Campoi Marinho

domingo, 20 de setembro de 2009

A equação (X+Y) ²

Nas últimas aulas de Comunicação Interna discutimos as diferentes gerações, sendo estas X, Y e Baby Boomers. O assunto, de extrema importância, me fez pesquisar alguns exemplos.

Pois bem, encontrei uma reportagem na revista COMPUTERWORLD, 27 de maio de 2009 nº 513 uma matéria abordando e exemplificando este assunto.

No decorrer do tema, mostraram as descrições, entre essas, qualidades e defeitos de cada geração. Porém, o que mais me chamou atenção foi "Como receber a nova geração".

Os analistas e profissionais que gerenciam equipes ouvidos pela reportagem são unânimes em afirmar a importância de mesclar gerações nas empresas e os cuidados que devem ser tomados nessa tarefa.

O exemplo preferido da maioria das pessoas que estudam essa questão é o presidente norte-americano Barack Obama, um membro da geração X que conseguiu fazer uma mobilização em torno de seu nome em cima dos elementos típicos da geração Y.

"Obama percebeu que se fosse para um modelo tradicional, que é o que as empresas normalmente fazem, teria uma limitação, pois o mundo está muito diferente. O que os executivos têm de fazer, dentro da realidade de cada empresa". opina Marcelo Astrachan, presidente da integradora de TI Cyberlynxx.

Adalton Ozaki, professor da FIAP sugere a formação de uma equipe multidisciplinar para criar políticas para a companhia, que abarquem desde ideias mais sóbrias de executivos seniores até a visão dos jovens mais afoitos para mostrar serviço e compartilhar seu trabalho. "O importante é criar a cultura de discutir os valores da empresa, reunindo representantes de todas as gerações", conclui.

De fato, concordo com este quesito de uma empresa trabalhar e valorizar uma equipe que seja composta pelas três gerações. Uma vez que estas trarão maiores resultados, cada um com seu conhecimento e sua habilidade, levando a empresa para um olhara mais inovador e, ao mesmo tempo, com a segurança de suas atitudes.

Para nós comunicadores, o desafio é além de gerarmos um trabalho de integração e compreensão dessas diversas gerações para que no dia a dia consiga ser desenvolvido atividades de uma maneira saudável, temos que ter a nossa própria compreensão e flexibilidade em lidarmos com essas gerações dentro de nossa área. Mesmo por que precisamos aprender antes de fazer as pessoas compreenderem.

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Talita Campoi Marinho

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Qual a saída?

Ao longo dos últimos 2 anos e 9 meses, nós alunos de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero, aprendemos, exercitamos e continuamos a discutir o que é Comunicação interna, como ela acontece, quais suas ferramentas e o que ela proprociona e agrega a uma organização.

Notório que a comunicação interna deve dar suporte as metas de negócio da empresa e tem por funções informar, motivar, promover a integração de departamentos e socialização de novos membros e ajudar o funcionário a entender o negócio da empresa e se sentir parte integrante dele.

Ao longo desse tempo também aprendemos e desenvolvemos alguns veículos que abrangem a comunicação interna, tais como jornal mural, boletim informativo, campanhas, intranet e ultimamente esse blog em que posto. Mas ao longo do curso nos deparamos com situaçoes adversas e é nesse momento que surge a reflexão.

Imaginemos a situação de uma empresa mundial, líder em vendas no seu setor e com atuação no Brasil a décadas. Plausível pensar que em um mundo globalizado e com a gestão cada vez mais profissional a idéia seria a de ''pensar global e agir local'', mas nem sempre é isso que ocorre.

O que se deve fazer nesse caso em que somente a criatividade e a proatividade não são suficientes, quando o plano de ação e as diretrizes vem definidos pela matriz e a unidade local tem de colocar em prática e os veículos de comunicação são os mesmos da matriz e muita das vezes o departamento local nao consegue aprovação para projetos e idéias novas?

Acho que a melhor resposta apesar de todas as dificuldades é: ''se vira como dá''. As informações tem de ser repassadas, existe a necessidade de socialização de novos membros, a motivação as vezes é essencial e atualmente uma organização que não se comunica nao se desenvolve.

Reuniões mais frequentes com gestores e líderes aliado à um processo de cascata na comunicação pode ajudar, ou um próprio blog criado por um funcionário que seja utilizado em parceria com a organização. A liderança pode fazer a diferença nessa hora!

Uma organização deve estar atenta para problemas que podem ser gerados pela falta de informação e comunicação entre o que a fazem acontecer!

Postado por Renato Calixto Motta

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quase 70% das empresas colhem resultados com a web 2.0

Hoje, muitas empresas já têm algum tipo de atividade ou estuda a implementação de soluções colaborativas por meio a web 2.0. Algumas delas já constataram ser mais eficiente, por exemplo, compartilhar informações em redes sociais corporativas do que enviar documentos por e-mail para grandes grupos de pessoas.

No início deste mês, a consultoria Mckinsey divulgou um estudo mundial sobre a relação das organizações com a web 2.0 e descobriu que muitas empresas já colhem frutos com o uso dessa plataforma.

"Dos 1,7 mil líderes das organizações consultados pelo estudo, 69% deles responderam que suas companhias têm conseguido benefícios mensuráveis de negócio graças à adoção de ferramentas de Web 2.0, por meio da criação de produtos e serviços mais inovadores, melhoria nas atividades de marketing e facilidade de acesso a conhecimentos e informações."

Segundo a pesquisa, "quando perguntados sobre as ferramentas de Web 2.0 que têm sido mais efetivas para uso interno nas empresas, entre os respondestes que afirmaram já ter visto benefícios concretos com as soluções, 48% priorizam as soluções de compartilhamento de vídeo, 47% adotam blogs, 42% redes sociais e RSS (Really Simple Syndication) - mecanismo que permite ser informado imediatamente quando uma informação do interesse do usuário é publicada".

Algumas empresas brasileiras ainda enfrentam barreiras técnicas e gerenciais para implementar suas próprias ferramentas de colaboração. Mas esta pesquisa comprava a importância do investimento, tanto em ferramentas da web 2.0 como em áreas e profissionais de comunicação aptos para transformar essas ferramentas em estratégias para a comunicação organizacional

Fonte:
http://cio.uol.com.br/tecnologia/2009/09/10/quase-70-das-empresas-colhem-resultados-com-a-web-2.0/

Postado por: Heloiza Gonçalves

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inteligência Humana = Inteligência Organizacional

Na abertura do 1º Fórum Abracom 2008 Eugênio Mussak, um dos mais conceituados palestrantes do país, compara a inteligência organizacional com a inteligência humana. Para ele as duas inteligências tem a construção e evidências semelhantes, e dentro desta comparação, o palestrante destaca a importância da comunicação nos dois processos. É interessante notar que Mussak atribui a comunicação como a responsável pela manutenção de uma inteligência saudável, tanto para a inteligência humana quanto para a inteligência organizacional.


Postado por Melina Prado


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

6 perguntas fundamentais que CEOs e Comunicadores não podem deixar de se perguntar

Certamente é de extrema curiosidade e importância, para nós comunicadores, sabermos de fato quais são os principais aspectos que jamais devem estar desalinhados fazendo com que a comunicação padeça. Por decorrência disso, professor do curso internacional da Aberje Syracuse ensina quais são as 6 perguntas fundamentais, que devemos fazer diariamente, que fazem toda a diferença numa gestão.
Tê-las em mente pode ser um trunfo no momento de vencer os desafios dentro das organizações, além de ilustrar o que o CEO deve esperar do apoio oferecido pela área de Relações Públicas.

Dentre os que já fizeram o teste, está Steve Harris, um ícone em RP, a convite de Rick Wagoner, CEO da General Motors. Quem conta é Gary F. Grates, presidente e diretor global da Edelman Change, que oferece curso sobre o tema na Aberje.

Confira um pouco da visão dos especialistas, por meio dos questionamentos que ele considera essenciais:

1º - "Que história estamos narrando?"

2º - "O que os principais Stakeholders pensam a respeito de nossa situação e perspectivas?"

3º - "Que cobertura da imprensa sua empresa recebe?"

4º - "O que podemos fazer para legitimar nossa estratégia de negócios e adotar decisões e políticas mais consistentes?"

5º - "Como você pode ajudar a construir o consenso entre a alta liderança da empresa?"

6º - "Qual é o Tipping Point"


Interessou?

Saiba mais sobre estas "6 questões fundamentais" na revista: Comunicação Empresarial ANO 18 - Nº69 - 2008


Postado por:

Talita Campoi Marinho